terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Poesia de Natal


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Enfeite a árvore de sua vida com guirlandas de gratidão!
Coloque no coração laços de cetim rosa, amarelo, azul, carmim.
Decore seu olhar com luzes brilhantes estendendo as cores em seu semblante.
Em sua lista de presentes, em cada caixinha embrulhe um pedacinho de amor, carinho, ternura, reconciliação, perdão!
Tem presente de montão no estoque do nosso coração e não custa um tostão!
A hora é agora! Enfeite seu interior! Sejas diferente! Sejas reluzente!



Fonte:http://www.belasmensagens.com.br/natal. acesso em 20/12/2016.

RECEITA DE ANO NOVO

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, 
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido 
(mal vivido talvez ou sem sentido) 
para você ganhar um ano 
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, 
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; 
novo 
até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) 
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, 
mas com ele se come, se passeia, 
se ama, se compreende, se trabalha, 
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, 
não precisa expedir nem receber mensagens 
(planta recebe mensagens? 
passa telegramas?) 

Não precisa 
fazer lista de boas intenções 
para arquivá-las na gaveta. 
Não precisa chorar arrependido 
pelas besteiras consumadas 
nem parvamente acreditar 
que por decreto de esperança 
a partir de janeiro as coisas mudem 
e seja tudo claridade, recompensa, 
justiça entre os homens e as nações, 
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, 
direitos respeitados, começando 
pelo direito augusto de viver. 

Para ganhar um Ano Novo 
que mereça este nome, 
você, meu caro, tem de merecê-lo, 
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de AndradeFonte:https://pensador.uol.com.br/feliz_natal_e_prospero_ano_novo/ acesso em 20/12/2016. 

OFICINA SOBRE O ECA- ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

OFICINA DO ECA


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1º- sensibilização com a apresentação das declarações dos direitos universais das crianças.
2º- Discussão, levantamento de questões fazendo um paralelo entre direitos das crianças e a real situação daquelas que estão submetidas a condições precaríssimas de vida.
3º- Em papel kraft, formam-se grupos que irão por no papel através de símbolos, desenhos, palavras o que mais lhes chamou atenção na declaração.
4º- apresentação do ECA, o que é, como surgiu, leitura dos direitos e deveres (síntese/texto base).
5º- Comentários sobre ação do Conselho Tutelar.
6º- Pesquisa em jornais e revistas sobre matéria que tratem sobre o tema e a situação da criança e do adolescente hoje e os 10 anos do ECA.
7º- Formação de pequenos grupos ou duplas que escolherão a matéria que mais lhes chamou a atenção.
8º- Leitura, discussão nos grupos, com a intervenção do professor.
9º- Registro - síntese a cercado que leram (informações e comentários).
10º- Correção dos textos.
11º- No laboratório de informática, digitação dos textos.
12º- Diagramação dos textos com figuras / fotos para montagem de um jornal ou, de um painel/mural.
8- OFICINA SOBRE O ECA

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A) Dinâmica sobre o Estatuto

Os participantes escreverão num papel os direitos que cada qual crê possuir, dividindo-os entre:
- os que são reconhecidos facilmente;
- os que são reconhecidos com grande dificuldade ou que não são reconhecidos;
Os participantes anotarão também os direitos dos outros que lhes custa aceitar e reconhecer os direitos que são violados com maior freqüência.
Formar-se-ão pequenos grupos para trocar idéias sobre as anotações.
Questionamentos para provocar a discussão:
Por que alguns direitos são reconhecidos e outros não?
Por que existe a dificuldade em reconhecer que a criança e o adolescente são cidadãos que tem direitos, apesar do ECA já existir há 12 anos?
Por que existem dificuldades para implantação do Estatuto pelo Poder Público?
Por que vacilamos em admitir os direitos dos outros e defendemos os nossos acintosamente?
Após a discussão, a partilha será feita através da troca dos trabalhos entre os grupos, num primeiro momento e a síntese das conclusões posteriormente. 

B) Discutir eixos importantes do ECA
Em pequenos grupos, analisar o que o estatuto prevê e o que de fato acontece em relação a alguns eixos, como educação, saúde, medidas sócio-educativas, convivência familiar. Poderão discutir nos grupos o mesmo eixo e verificar as conclusões semelhantes e diferentes ou, discutir eixos diferentes e, depois, cada grupo explica para o restante da turma o que foi concluído.
Elaboração de um fanzine, de um mural ou de um painel que trará a síntese dos trabalhos
C) Pesquisar sobre os órgãos mencionados no ECA
Pesquisar para o que são e para que servem o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA); os Conselhos Tutelares e o Ministério Público.
Pesquisar a importância desses órgãos para a fiscalização do cumprimento do Estatuto e quais são as dificuldades desses órgãos? 


Fonte: Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente do Butantã
produziu este material. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Propostas de atividades para serem desenvolvidas com crianças e adolescentes

BRINQUEDO DE JORNAL



Proposta: resgate de um momento da infância, valorizando a importância do brincar e do ser criança.
Desenvolvimento: cada participante monta com folhas de jornal um brinquedo que tem ou que gosta. Alguns voluntários relatam brevemente porquê fizeram o brinquedo.
Obs: colocar cantigas de roda de fundo.

Faixa etária: possível de ser realizada com qualquer faixa etária, adaptando a linguagem e a condução da discussão.
2- DINÂMICA DA INFÂNCIA DE MASSINHA

Proposta: resgate de um momento da infância, valorizando a importância do brincar e do ser criança.
Desenvolvimento: idem ao anterior, mas com uma massa feita pelos participantes (2 medidas de farinha de trigo, 1 medida de sal e água). Fazem a massa, montam o brinquedo/momento e apresentam.
Faixa etária: possível de ser realizada com qualquer faixa etária, adaptando a linguagem e a condução da discussão. Mais recomendada até os 10 anos.

3- TRIBUNAL

Proposta: discutir os direitos das crianças e adolescentes, clareando os argumentos que os legitimam.
Desenvolvimento: dividir a turma em dois grupos. Um grupo irá defender uma proposta, por exemplo, de que "a criança tem direito a brincar" e o outro grupo vai defender o oposto, de que "a criança não tem direito a brincar. À frente de cada grupo é colocada uma bandeirinha e, quem quiser falar um argumento para defender a proposta de seu grupo, pega a bandeirinha e fala. Depois é a vez do outro grupo refutar o argumento e, assim continuamente. Depois, os papéis podem ser trocados. Discutir sobre a facilidade ou dificuldade de defender uma proposta que faz ou não sentido para o grupo. Discutir os argumentos utilizados pelos grupos com base no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Faixa etária: possível de ser realizada com os grupos a partir dos 10 anos, adaptando a linguagem e a forma de condução da atividade e das discussões.

4- SEMÁFORO



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Proposta: verificar se os direitos e deveres que as crianças têm estão sendo exercidos.
Desenvolvimento: cada criança receberá três pedaços de cartolina redondos (1 verde, 1 vermelho e 1 amarelo). O professor fala ou escreve um direito ou dever básico (também pode pedir para que as crianças falem, uma por vez) e, as crianças levantam a cartolina verde se o direito está sendo exercido, a vermelha se não e o amarelo se "mais ou menos" ou se tem dúvidas. Verificar quantos levantaram de cada cor e fazer uma breve discussão.

Faixa etária: possível de ser realizada com qualquer faixa etária, adaptando a linguagem e a condução da discussão. Mais recomendada até os 12 anos.
5- DEVER OU DIREITO

Proposta: identificar e diferenciar direitos e deveres.
Desenvolvimento: cada criança recebe dois pequenos pedaços de cartolina, sendo um pedaço de cada cor, por exemplo, verde e amarelo. O verde poderá identificar direitos e o amarelo deveres. O professor fala ou escreve um direito ou um dever (também pode pedir que as crianças falem, uma por vez) e pede que as crianças levantem um dos pedaços de cartolina, conforme elas acharem que é um dever ou um direito. Verificar quantas levantaram de cada cor e fazer uma breve discussão/reflexão.

Faixa etária: possível de ser realizada com qualquer faixa etária, adaptando a linguagem e a condução da discussão. Mais recomendada até os 12 anos.
6- RUA DE LAZER (RESGATE DE BRINCADEIRAS INFANTIS)
O direito de brincar é verdadeiramente um direito básico de cada criança. As crianças sem diversão, sem brinquedos, são crianças sem infância. Mas o valor da brincadeira não se reduz à recreação. O jogo é um espelho da sociedade, reflete seus valores básicos e os transmite à criança.
Se a saúde não significa apenas a ausência de enfermidades, mas a realização de possibilidades de desenvolvimento de cada indivíduo na esfera física, social, emocional, moral e cognoscitiva, a promoção da brincadeira faz, então, indiscutivelmente, parte da medicina preventiva. Se fossem dadas a cada criança as condições para um desenvolvimento humano saudável, estaríamos no começo de uma maior igualdade, que inclui dar-lhes a possibilidade de brincar.
Proposta: resgate de brincadeiras infantis e de rua, valorizando a importância do brincar e do espaço comunitário.
Desenvolvimento: em algum lugar da escola, ou se puder isolar uma rua próxima, ou uma praça, montar uma Rua de Lazer, com diversas atividades, desde brincadeiras infantis até jogos esportivos.

Faixa etária: dependendo do espaço, possível de ser desenvolvido em conjunto com diversas faixas etárias, adequando as atividades.


9- OFICINA SOBRE PROTAGONISMO JUVENIL

1ª Etapa: conceituar o que é participação.
Numa folha grande de papel pardo os participantes escreverão o que cada um entende por participação. Feito isso, uma pessoa lê em voz alta, enquanto o coordenador sublinha os pontos que o grupo achou mais importante.
Leitura do Estatuto (artigos 15 e 16) e do artigo 21 da Declaração do Direitos Humanos:
"1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público de seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto, ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto."
Discussão de pontos como:
- Como é a nossa participação no cotidiano?
- A participação é importante para o exercício da cidadania?
- Em quais espaços e de que forma estamos participando das coisas que acontecem na minha casa, na minha comunidade, na minha cidade, no meu país?
- Como podemos melhorar a nossa atuação?


Fonte: Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente do Butantã
produziu este material. 

Dia 15 de março, Dia da Escola