Dirigido por Thomas Carter e produzido pela Sony Pictures,
Mãos talentosas – A história de Ben Carson conta a trajetória de Benjamin
Carson, diretor do departamento de Neurocirurgia Pediátrica do hospital Johns
Hopkins.
O filme mostra dois momentos: Ben já adulto com a dúvida se faria uma
cirurgia nunca antes feita, a de separar gêmeos siameses unidos pela cabeça; e
Ben criança, quando de fato é contada a história dele até sua decisão de fazer
a cirurgia.
Menino pobre, negro, filho de mãe separada e analfabeta, Ben era um aluno
com baixíssimo rendimento, que sofria preconceito por parte de seus colegas e
que se achava completamente incapaz de ser e conseguir algo na vida,
entretanto, sua mãe, maior incentivadora do futuro neurocirurgião, faz de tudo
para que ele acredite em seu potencial e é quando ela se depara com a
biblioteca de seu patrão, que percebe o que poderia ajudá-lo a mudar seu
futuro.
Assim, o menino é obrigado pela mãe a ir para biblioteca ler dois livros
por semana, o que o faz descobrir a Literatura, pois a partir daí ele passa a
ser um leitor assíduo dos livros. Logo o desenvolvimento de Ben melhora
significativamente na escola seguindo para sua entrada em Yale, uma
universidade de prestígio nos EUA até ele chegar ao Hospital Antony Hopkins,
onde ele passa, anos mais tarde, a ser considerado um dos melhores
neurocirurgiões do mundo.
Logo, podemos perceber como a Literatura é capaz de fazer transformações.
Ela faz com que Bem transforme seu futuro e sua imagem sobre si mesmo, fazendo
com que aquele menino que se achava “burro” e incapaz, se transformasse em um
neurocirurgião reconhecido por seus trabalhos pioneiros.